2016-04-16

Quando as borboletas saem do casulo.

Eu cultivei o amor em pequenos casulos dentro de mim.
Cuidei com muito afeto, animei os com as mais diversas historias escritas nos livros de romance, criei uma poupa com os piores dramas de Hollywood, mantive neles a esperança de um dia a histólise acontecer.
Um dia você chegou e eles sentiram sua presença, ao me aproximar de você senti que eles estavam prontos para se quebrarem.

Hoje no lugar de casulos, guardo borboletas na minha barriga;
Que despertam de manhã quando recebo seu bom dia.
Que fazem uma dança louca toda vez que você sorri.
Que sobem até meu pescoço toda vez que você se aproxima.
Que deitam e ficam quietinhas quando me sinto protegido dentro do seu abraço.
Finalmente as borboletas saíram do casulo.

5 comentários:

Tati disse...

Deixe-me dizer que fico MUITO feliz quando aparece lá no De Analgésicos & Opioides!!! Feliz mesmo! Tanto que quando o primeiro livro sair o seu terá uma dedicatória especial! Risos!!!

P.S.: Ainda guardo casulos. Às vezes o meu apego não as deixam voar... Humpf!

Vera Lúcia disse...

Lindo este despertar do amor representado pela leveza das borboletas.

Abraço.

Fábio Murilo disse...

Originalíssimo! Gostei das imagens,muita imaginação, um poema de verdade. Abraços!

Ani Braga disse...

Passando para deixar um abraço e desejar uma semana cheia de amor, felicidade e grandes realizações.

Beijos
Ani

Gisella Couto Soares disse...

Essas benditas borboletas são completamente levadas.
Tá lindo de mais esse poema. :)

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Vc já pescou sua estrela hoje (?)